sábado, 9 de agosto de 2014

Posts sobre português agora aqui no NONSENSE

#4. Seguindo o que já fazia anos atrás aqui no NONSENSE, e impulsionado por minha amiga Debbie, resolvi postar estas dicas (e aí entrarão outros tipos também) aqui no blog, pois fica mais fácil de encontrá-las. Portanto, após ter repostado as dicas anteriores desta temporada, segue uma dica tamanho gigante de português: o tal do MESMO.

Gente, usar O MESMO e flexões, na norma culta, não tem lugar. Os pronomes existem para fazer o que muita gente adora: usar O MESMO, achando que é chique! “Eu estava na casa de Worney e O MESMO me ofereceu champanha” (aportuguesado é assim mesmo). Então, eu gostaria de saber quem é esse tal de MESMO que oferecia coisas na minha casa!!! Ora, já que podia usar ELE, por que usar O MESMO, não é verdade? “Eu estava na casa de Worney e ELE me ofereceu champanha.”
Em SP, há uma lei que obriga o uso da placa que está abaixo nos elevadores... Entendo que ela seria grafada mais adequadamente assim: “Antes de entrar, verifique se o elevador encontra-se parado no andar.” Viram que nem ELE e nem O MESMO fizeram falta? Toda vez que entro em um elevador por lá, pergunto logo, “MESMO, você está aí?”, porque, pra mim, é uma entidade!



Agora, se quiserem usar o tal do MESMO para reforçar, conforme itálico acima, a coisa muda de figura. “Eu danço até o chão MESMO, disse a bailarina.” Ou então, podemos usá-lo em vários outros sentidos... Para saber mais, acho interessante consultar o “pai dos inteligentes”- tenho preferido o Aulete: http://www.aulete.com.br/mesmo.

Aliás, como estou MESMO com sede, acho que vou tomar uma taça de champanha. Champanha MESMO, Veuve Cliquot, aquele vinho espumante francês, e não sidra Cereser!!! 

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