#4. Seguindo o que já fazia anos
atrás aqui no NONSENSE, e impulsionado por minha amiga Debbie, resolvi postar estas
dicas (e aí entrarão outros tipos também) aqui no blog, pois fica mais fácil de
encontrá-las. Portanto, após ter repostado as dicas anteriores desta temporada, segue uma dica
tamanho gigante de português: o tal do MESMO.
Gente, usar
O MESMO e flexões, na norma culta, não tem lugar. Os pronomes existem para
fazer o que muita gente adora: usar O MESMO, achando que é chique! “Eu estava
na casa de Worney e O MESMO me ofereceu champanha” (aportuguesado é assim mesmo). Então, eu gostaria de saber quem
é esse tal de MESMO que oferecia coisas na minha casa!!! Ora, já que podia usar
ELE, por que usar O MESMO, não é verdade? “Eu estava na casa de Worney e ELE me
ofereceu champanha.”
Em SP, há
uma lei que obriga o uso da placa que está abaixo nos elevadores... Entendo que
ela seria grafada mais adequadamente assim: “Antes de entrar, verifique se o
elevador encontra-se parado no andar.” Viram que nem ELE e nem O MESMO fizeram
falta? Toda vez que entro em um elevador por lá, pergunto logo, “MESMO, você
está aí?”, porque, pra mim, é uma entidade!
Agora, se
quiserem usar o tal do MESMO para reforçar, conforme itálico acima, a coisa
muda de figura. “Eu danço até o chão MESMO, disse a bailarina.” Ou então, podemos
usá-lo em vários outros sentidos... Para saber mais, acho interessante
consultar o “pai dos inteligentes”- tenho preferido o Aulete: http://www.aulete.com.br/mesmo.
Aliás, como
estou MESMO com sede, acho que vou tomar uma taça de champanha. Champanha MESMO,
Veuve Cliquot, aquele vinho espumante francês, e não sidra Cereser!!!