terça-feira, 15 de novembro de 2011

Meia branca, Deus e gente preta...

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Abaixo as meias brancas!

Então, a praga das meias brancas é insólita, e aparece em qualquer lugar, onde menos se espera, inclusive. Meia tem que combinar com o sapato! Ou com a calça! E ponto final. A não ser que você tenha aquela moda hype, que seu senso fashionista (palavra usada em inglês agora, assim, em todas as revistas dos EUA) permita que você use meias vermelhas ou verdes só pra dar aquele destaque, ou que você esteja, de fato, usando calça e/ou sapato branco (e seja da área da saúde, s'il vous plait!), é proibido usar meias brancas. Pior ainda é o povo que descobriu que se devem usar meias curtas, aquelas que só protegem o pé do tênis (!), mas se esqueceram de que elas são feitas pra se usar com shorts ou bermudas. Porque, de novo, manda a etiqueta que não se deve mostrar a canela (ou qualquer parte da perna) quando se senta, no caso de se estar usando calças (a referência é KALIL, Glorinha). Enfim, o cidadão abaixo exemplifica tudo o que não se deve fazer neste aspecto, pois conseguiu cometer os dois erros ao mesmo tempo.

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Há algum tempo, uso meias azuis, que combinam com o jeans. Tem gente que não gosta, mas, aí, sim, é questão de estilo. Desde o ano passado, ando brincando com minhas meias listradas, e acho superlegal. Agora, vocês não sabem o que é garimpar pra achá-las, porque você chega às lojas e tem aquele mooooooooonte de meia branca, um terror. Nos EUA é pior ainda! Mas dá pra se dar um jeito. Isso se você quiser, claro, porque, se você não gosta de etiqueta, isso não é problema algum. Adequar-se pode ser uma opção. Continue usando meias brancas com roupas pretas, que nem o finado Michael Jackson – vai que um dia você vira star!

 

"Sobre Deus"

Quem é Deus? Ou, quem são Deus? Homem, mulher, menino, Jesus, uma energia cósmica, uma conjunção de fatos, um mecanismo de controle, uma crença incrustada para manter uma linha de sanidade... Adorei ver Deus sendo feito por Whoopi Goldberg e por Alanis Morissette, porque aí tira todo aquele élan sobre quem e como seja(m) Deus. "Morreram Cacilda Becker", já disse Drummond.

Dia desses falávamos sobre Deus. E vejam que estou sempre grafando em inicial maiúscula, porque estamos falando DA divindade, e não dos deuses que temos por aí, porque não vou me delongar ao falar da moda (!), da tevê, do dinheiro, do sexo, do cigarro, da bebida... e de Michael Jackson também. Então, e falávamos sobre como é fácil acreditar em Deus, e também em como não é fácil. É tão tangível e tão palpável para uns, e tão distante para outros. Questão de fé. E fé é algo tão complicado de se falar sobre. Sem contar a deusa ciência, que também é uma própria religião (minha querida professora Tânia Marques falava dos cientistas e teóricos, cada um em sua igrejinha, mas isso é papo para outro post) que não permite resultados incontestes. Enfim, esse intróito todo é pra falar que Deus é muito mais. Morro de dó (lembrando que dó é substantivo masculino, né!) d'Ele quando O invocam pra tudo. Eu falo pr'um povo aí que Deus tem mais o que fazer do que ficar fazendo Atlético ou Cruzeiro ganharem, tem um monte de avião no ar pra ele proteger, e Ele é muito mais do que ficar tomando conta de nossas comezinhas vontades que levam a nada, que Ele é mais! Acho muito interessante quando as pessoas percebem Deus em tudo e em todos e, sim, pelo que aprendi, Ele está em qualquer lugar. Mas o que me mata é quando o povo coloca no carro que é "Presente de Deus", e aproveitam o que Ele lhes deu de maneira tão inapropriada, sendo mal educados no trânsito, parando sobre as faixas, não dando preferência aos pedestres, enfim, aviltando o presente que Ele tão bondosamente lhes teria dado. Dia desses me deparei com o automóvel abaixo, que não fez nada de errado no trânsito, mas que me incitou a pensar um pouco sobre como as palavras se tornam vagas, por vezes; inclusive o uso de Deus. Alguém consegue me explicar o que quer dizer o escrito aí???

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Black is beautiful!

Loiro, lindo e japonês que sou, J , há muito tempo fico prestando atenção em como a questão da posição do negro é vista nos diferentes lugares das sociedades. Sim, temos (e vejam que me incluo nisso) preconceito contra negros. Quem nunca atravessou a rua ou pegou a bolsa com mais firmeza quando viu dois negões vindo na direção oposta na calçada da rua vazia? Ou quem nunca soltou uma piada preconceituosa do gênero "Só podia ser preto!", ainda que só de brincadeira? E não estou aqui para julgar ninguém sobre isso, principalmente porque, negro beiçudo que sou, nem posso falar sobre tal assunto assim, somente.

Worney, você já sofreu preconceito? Sim, várias vezes.

Uma vez, em uma festa do Theo, colunista social aqui de Moc City, acharam que eu era garçom, e olhem que foi quando eu fui homenageado – eu tava de smoking, meio parecido com o terno preto dos garçons, então, tinha que ser garçom, porque preto ali naquela festa da high society... A nobre perua me perguntou se eu podia servi-la de algo, ao que eu, espirituosamente preparado naquele dia (sim, temos que ter preparação para isso, vocês nem creem!), disse que também estava procurando o garçom, e ela, claro, morreu de sem graça.

Os olhares dos seguranças (em sua maioria negros, claro!) quando eu entro na H. Stern, minha joalheria preferida, são diferentes. Uma vez, fui super mal tratado na extinta e iconizada Zoomp, sem nenhuma indicação do porquê, e quase os processei; e olhem que eu estava num dia gastarino... O dia de passear em BH no Diamond Mall, onde eu me sentiria super bem com o ar de chiquesse de que tanto gosto, tem que ser de preparação, da melhor roupa, do colírio (alergia ao ar condicionado - olhos vermelhos - preto marginal). Quando eu morava em São João del-Rei, a gente usava touca, mas quem disse que eu mantinha a touca na cabeça quando chegava a BH? Preto - marginal – touca...

Quando eu tinha 8 anos, a gente ia pra escola de ônibus, uma tribo super mix e, com vistas de hoje, politicamente correta e inclusiva (ou quase o Tchan): eu, a loira Dany e a morena (branca de cabelos negros) Flávia. Ainda que com 8 anos, éramos pequenos, e saltávamos a roleta, como todos os estudantes à época. Sim, já estávamos errados, mas fazíamos isso todos os dias, e ninguém nunca reclamou. Um belo dia, lá foi Dany, lá foi Flávia e, quando Worney ia, o trocador não deixa Worney passar. Instala-se um burburinho, com direito a Worney dando escândalo, chorando, gritando... Descemos no ponto, ligaram pra minha mãe e, pobre coitado, "não sabia com quem estava lidando!", acabou na rua. Alguém pode dizer que não foi por causa disso, mas eu era o único negro, e do mesmo tamanho das meninas, pois era pequeno quando criança.

Um belo dia, uma pessoa próxima, quando falei sobre preconceito contra negros, virou pra mim e disse, "Não, Worney, você não é negro, você é moreninho!"... Moreno o escambau! Como se ser preto fosse problema. As formas de expressão do preconceito são bem essas.

É claro que temos que refletir sobre coisas como descrever aquela "loirona boazuda" não é ofensivo e aquela "negona boazuda" soa pesado; falar aquele moreninho é "melhor" do que falar "aquele neguinho"; chamar o cara de "negão" até que não, porque "negão – grandão – et ceterão" consegue ser melhor do que o "loirão". Anderson Silva, o mais novo ídolo brasileiro, que o diga! Minha irmã Cris deu uma festa pra mim, e falou pros porteiros que eu era irmão dela, e eles ficaram sem entender, e ela disse, "Sim, um negro, ele mesmo!"... É maluco como as pessoas têm até medo de dizer "aquele negro"... Que louco!

No colégio, na faculdade, nunca tive problemas diretos com isso, porque sempre fui bom aluno e isso "compensava". Na vida profissional, caso isso aconteça, "é lá pras nêga deles", porque parece ter afetado quase nada. Na vida em geral, uso óculos escuros porque gosto, mas também pra ficar atento e, discretamente, evitar situações causadas pelo preconceito velado que impera. Ah, e um lugar em que nunca sofri preconceito foi em aeroporto. Acho que eles entendem que não vale à pena. Nem antigamente, quando os aeroportos brasileiros eram mais glamurosos e aí éramos bem menos os pretos por lá, só diplomata...

Mas o fato é que preconceito contra raça é parte dele, porque o preconceito real é sobre grana, bufunfa, dinheiro. É um preconceito contra pobre, é a situação econômica, porque não creio que haja preconceito contra o Pelé ou o Alexandre Pires por eles serem negros. Aliás, uma coisa: sempre param pretos dirigindo carros chiques nas Blitzen (plural alemão de Blitz, e grafado com inicial maiúscula; em português correto, "nas blitzes" ou "nas blitz", assim, invariável; mas é só pra fazer gênero) – por que será? Aliás 2, eu sempre falo "Deve ser o motorista", quando vejo um preto dirigindo um carro caro... Eu, preconceituoso? Never! Voltando, pelo histórico da situação do negro no Brasil, fim da escravidão, etc, claro que as populações descendentes de escravos não tiveram as mesmas oportunidades diante da vida econômica. Há brancos pobres? Muitos. Mas vejam a quantidade de gente branca representando pobre em qualquer campanha na mídia: quase zero.

E ainda há a pergunta sobre o, onipresente neste post, Michael Jackson, se ele queria mesmo ficar branco. Interessante como ele se encaixou nos três temas…

Então, fazendo leitura desse preconceito e do (chato do) politicamente correto, fico sempre analisando as propagandas, os informes, as capas dos livros (incluindo os do CNA, lógico), numa patrulha para saber como os 40% declarados da população, aqueles das 43 denominações de negro que vão de "marrom-bombom" até "cor de jambo", são representados. Muitos estão fazendo isso direito, em outros casos, meio que soa falso e forçado. É claro que é bom que tenhamos protagonistas negros (e ricos, diga-se de passagem, né, Thaís Araújo) e pessoas negras inseridas em contextos de suposta normalidade, para que a própria população negra se veja de maneira diferente, positiva. Não sou a favor de sectarismos e odeio essa coisa de uma melhor do que a outra: todas as raças são iguais, ou melhor, é tudo raça humana...

Juro que ainda não me acostumei com a família negra e feliz na propaganda do banco. Juro que não me desceu o negro não famoso falando sobre as oportunidades de crescimento do negócio X. Não me acostumei, não digo que não gostei. E mais engraçado é que, nos EUA, não senti nada de estranho. Talvez porque, como já falei pra muita gente, meu querido Caetano já retratou há muito como os yankees lidam com tais coisas: "Para os americanos, branco é branco, preto é preto e a mulata não é a tal / Bicha é bicha, macho é macho, mulher é mulher e dinheiro é dinheiro / E assim ganham-se, barganham-se, perdem-se, concedem-se, conquistam-se direitos / Enquanto aqui embaixo a indefinição é o regime / E dançamos com uma graça cujo segredo nem eu mesmo sei / Entre a delícia e a desgraça, entre o monstruoso e o sublime "... Esta é parte da canção "Americanos", e acho que Caê tem um bocado de razão. Não é questão de certo ou errado, mas de não mascaramento. Tem muita coisa estranha na terra do Tio Sam, mas acho o máximo ver aquelas mulheres negras com seus cabelos magníficos todos trabalhados no étnico, os negões com aquelas roupas (que eu jamais usaria) de rapper com direito a boné virado e calça no meio da bunda. Eles valorizam o que é a cultura negra, e isso tá ótemo pra eles. A gente é miscigenado assim mesmo, tudo junto e misturado. Isso é bom? Parece que sim, porque aí a gente tem mais tolerância, mas, por vezes, a gente escamoteia mais, e isso é o que é complicado.

Falei isso tudo inspirado na foto abaixo, que achei linda, e que traz gente normal, negra, preta, parda, afro-americana (odeio isso!), como queiram, porque o nome faz diferença para alguns e não para todos, mas o que importa é a beleza. Aquela beleza do viver. Aquela beleza chamada de beleza interior. Aquela beleza que nem todos os olhos são capazes de captar. Aquela beleza negra, porque "Black is beautiful!"

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Ósculos e amplexos brancos e negros! A Paz dos céus esteja convosco! Bom feriado!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NONSENSE of the day on flying...

Então, para quem não conheceu o antigo NONSENSE, este título é corruptela evolutiva de "Nonsense of the common sense", baseado nas histórias bizarras de minhas viagens de ônibus, 8h que separam BH de casa, pioradas quando eu voltava, todo choroso, a morar em Moc-Roça-City em 2001 e 2003. Era tanta merda que eu ouvia nos ônibus que eu, nervoso como estava, só podia rir, porque não havia alternativa.

Só que agora, passados vários anos, graças aos céus, literalmente, os tempos são outros, e a gente consegue chegar à civilização da roça grande chamada BH em 1h; 38 minutos até Confins, pra ser mais exato (sim, não é BH, mas só o cheiro já muda). E isso tudo só me faz lembrar de que, antigamente, viajar de avião era coisa de gente chique, mas hoje a coisa mudou, só não viaja de avião quem não quer ou não planeja, porque, fora isso...

Ao contrário do que havia prometido a mim mesmo, acabei fazendo viagens terrestres este ano por força das circunstâncias, mas de avião é muito mais interessante, ainda que o lanche agora seja só um copo de bebida qualquer, não haja revista de bordo do mesmo jeito e nem a barrinha de cereal faça mais parte do cardápio.

Eu sou que nem criança, dá até vontade de chorar quando vejo a mágica daquele trambolho de não-sei-quantas toneladas despegar (!) da terra, e de como eu sempre procuro ver minha casa quando estou lá em cima – consigo, na maioria das vezes. Sempre amei Santos Dumont; os americanos preferem falar que foram os irmãos Wright, mas o problema sexual é deles, porque foi Monsieur Santô que inventou o tal do mais-pesado-que-o-ar. Acho aviões fascinantes! Adoro, agora, quando eles falam pra gente prestar atenção às instruções de segurança, ainda que sejamos passageiros frequentes – frequent flyers fica mais bonitinho, que nem poke, ao invés de 'cutucar', e tag, ao invés de 'marcar' no Facebook – chega dar um friozinho na barriga, e fico vendo aquela pragmática toda, pensando nos incidentes... Xô!

Enfim. Fico imaginando a vida daqueles comissários que acordam em um lugar, dormem em outro e percorrem milhares de milhas sem sair do lugar; também já quis ser garçom aéreo, mas não consegui, e hoje nem sei se quero; é que nem quando decidi não ser padre porque demoraria muito pra chegar ao cardinalato... Dia desses, no enoooooooooorme aeroporto de Montes Claros, encontrei o Ítalo, meu ex-aluno, que agora trabalha na Qatar Airways (se não me engano), phynno que só ele; vivo vendo as fotos dele em tudo quanto é lugar do mundo. Falamos da parte glamurosa, mas sei que deve ter a parte chatésima daquele povo metido, justamente porque tá andando de avião, supondo-se deuses.

Quando vim da Europa em 2000, a Polícia Federal prendeu a Priscila, uma espécie de pigmeia carioca-alemã, que estava perturbando todo o voo, o que é crime, e que também havia, digamos, gostado da minha pessoa... A pior parte foi o povo pensar que ela era minha parenta, ora pois (parenta, que nem presidenta!). Já encontrei diversas personagens nestes últimos tempos, e com direito a ouvir aqueles mesmos papos nonsensical das viagens de ônibus, com a diferença que a classe C agora acessa o que antes parecia intransponível, e você paga mais barato pra voar do que pras 48h que separam qualquer lugar de lugar qualquer por terra... Ah, e por favor, caprichem na vestimenta. Digo, não é pra ficar toda luxuosa, que não precisa, a não ser que isso seja o seu natural, mas também não rola ficar parecendo que tá indo pra praia, né, aliás, isso em qualquer meio de transporte que não seja seu carro...

Pois é, Montes Claros agora tem 8 voos diários, para PLU e CNF, o que me deixa menos intranquilo em saber que não estou tão longe da civilização. E os preços, quando com sorte ou no planejamento, são bem interessantes... Precisam é melhorar aquele campo de aviação, como diz minha mãe, e facilitar, principalmente, o desembarque, e melhorar os horários, para evitar aquele tumulto todo com 2 voos saindo com 10 minutos de diferença.

Aliás, falando em aeroporto, um adendo: uma dia me perguntaram se eu já sofri preconceito por ser negro. Claro que sim, respondi, e perguntaram onde já havia acontecido. Respondei que "em todo lugar, exceto no aeroporto". E isso é interessante. Lá eles me chamam de Senhor e costumam ser simpáticos (ou não), mas de maneira igual. Ser preto, usar óculos esquisitos, ter o cabelo pra cima, falar baixo e me vestir diferente não se mostraram, ainda, como motivadores à prática discriminatória. Não sei se é porque eles são bem treinados, não sei se é porque o ambiente enseja outro tipo de coisas, mas sei que o fato é este, e isso também me faz muito feliz em voar.

Bem, no fim das contas, só me resta pedir às companhias aéreas que melhorem o inglês de seus comissários porque, putz, é cada coisa que ouço que tenho certeza de que o passageiro que não fala português pode ficar ainda mais perdido.

Ósculos e amplexos! ®

 

domingo, 21 de agosto de 2011

NONSENSE Retro: Long time no post...

 

Ainda dia desses, uma amiga me perguntou pelo NONSENSE. Eu disse que estava meio em off porque, com o advento do Facebook, a gente microblogava (abandonei o Twitter, originariamente pra isso) e as pessoas comentavam logo em seguida (acabo de ver isso com minha novela mexicana), sendo muito mais interativo. Mas hoje, que nem o Luciano Huck fez ontem, resolvi fazer algo de diferente, e resolvi escrever aqui. Daí, revendo o que eu tinha, achei este meu post retrô (postado no começo de 2010, sobre 2009), e resolvi ver como andam as coisas. Por questões ético-antropológicas e de saúde mental e física, principalmente minhas, algumas coisas serão, sim, deixadas de lado. Enfim, segue o comentário anterior, em itálico, com o atual. Vamos ver no que vai dar. Escrevi já duas cartas pro Future Me, www.futureme.org, e isso aqui não deixa de ser a mesma coisa...

A Melhor Foto

Fazia tempo que eu não tirava tanta foto, mas com a tal da digital, né. Enfim, esta é a que estou mais usando, na net, nos jornais (kkk), tudo mais.

* Neste ano, tirei menos fotos. Acho que parei de achar graça de tirá-las, mas adoro estar nelas... A mais recente aparece por aí já, já. Mas, na categoria O Melhor Vídeo, "Que dó! Que dó! Que dó" dá de 1000 a zero...

 

O Melhor Beijo

Todos os últimos. Neam! BB

* Acho que o assunto continua uma coisa complicada, porque os últimos fazem um teeeeeempo bom, e não é por falta de querer, o problema é que beijo não se pratica sozinho...

A Maior Loucura

Estou ficando tão sensato que tenho até medo.

* Quis cometê-la muito, mas muito recentemente, tem a ver com o tópico anterior, mas consegui ser sensato. Ou bobo...

A Coisa Mais Sensata

Colocar pedras em cima de assuntos que ainda me amarguravam. Hoje lido melhor com tudo isso...

* Ao contrário, estou em tempos de escancarar. Mas me manter calado tem sido sensato. Calado e afastado...

A Melhor Companhia

Fernão. Cada dia melhor.

* Infelizmente, nossas vidas têm-se intercruzado pouco ultimamente. A supercompanhia de Lu & Sil estava sendo a melhor e mais constante na rua, e a de Nando na escola. Acho que a melhor companhia tem sido meu travesseiro... Désolé pra minha gang...

A Maior Paixão

"A paixão vem com o tempo." BB

* Infelizmente, aquela que não quer se deixar emergir... Não do meu lado, of course!

O Melhor Amigo

Roger Nunes, uma das pessoas mais chiques, positivas, finas e engraçadas que já conheci na vida.

* Meu querido amigo Roger morreu há um mês. Detesto falar 'faleceu', que fica parecendo que a pessoa não foi embora desta vida... Eu não estava aqui, não estive presente, não consegui ir ao enterro, não pude ir visitá-lo, a ficha demorou a cair... Foi uma coisa muito triste, e só me dei conta disso na missa de 7º dia. Quis escrever um post sobre ele, homenageando-o. E, neste momento, os olhos estão lacrimejando ao redigir esta parte. Como eu disse acima, Ró era uma das pessoas mais chiques, positivas, finas e engraçadas que já conheci na vida, sem contar de ser a delicadeza em pessoa, espirituoso até não poder mais. "A Senhora de Branco" está entre nossos episódios mais memoráveis. Tenho certeza de que ele está em paz...

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O Melhor Show

De novo, vale o "Sticky and Sweet" de 15 de dezembro de 2008???

* Animado pra Rihanna no próximo 18 de setembro...

A Maior Mudança

Reeducação alimentar (Viva, Ilana!). Sete quilos a menos, com mudança na dieta, abaixo às gorduras que já não consumia, academia (ainda que por um mês, só), tudo por causa do bendito colesterol alto; medo de morrer. A taxa baixou, mas ainda precisa baixar mais.

* Pois é, minha rotina na FW foi pro beleléu, e nem sei como será neste seguimento de ano. Sei que preciso me cuidar, em vários aspectos...

A Maior Guinada Profissional

Não foi a maior, foi a única: virei coordenador no CNA. Foi uma decisão meio natural, com seus ônus e bônus, como tudo nessa vida, aliás.

* Então, de lá pra cá, virei professor de pós-graduação no Iseib no começo de 2010, psicólogo em dezembro, e agora professor de Psicologia na FASI. Acho que tá de bom tamanho pra esta guinada, ao menos por enquanto, neam?

A Maior Constatação

Que, além de finitos, envelhecemos. Que Mamãe, Papai e eu estamos ficando mais velhos, com mais cabelos brancos, com menos disposição, e que isso é algo com que temos que lidar, com que tenho que lidar. Sim, sei que parece óbvio, e é, but...

* Idem, a cada dia.

A Melhor Viagem

Estive em BH desanuviando em abril, mas a melhor está por vir: BsAs dia 8 agora!

* Pra continuar a dar conta de Montes Claros, tenho que sair e respirar, né. Daí, Brasília em janeiro tem seu papel especial, por vários motivos. Rio no Carnaval foi superpesado. As escapadas a BH foram sempre bem-vindas... E, é claro, as próximas são sempre altamente esperadas...

A Melhor Decisão

Lutar pelo que acho, ainda que não achem igual.

* De que quero ser feliz... Vale esta? Ou a de decidir que não tenho sangue de barata?

O Maior Arrependimento

Engraçado, ando menos arrependido e me sentindo menos culpado... Therapy rulez! Muita gente fica arrependida diante da morte de alguém. No caso da Vovó, tenho ideia da missão cumprida.

* A morte de Vovó ainda mexe comigo, por menos que pareça. Bem, a morte mexe comigo. Não me arrependo de nada ligado a ela, mas me arrependo do tanto que me mato às vezes, a cada dia que não vivo da melhor maneira que posso. Diz uma amiga que eu preciso esfregar as coisas na cara das pessoas, kkk, mas não sei se é bem por aí...

A Maior Burrada

Não ter pegado o celular de volta logo em seguida.

* Ainda sinto falta do meu Blackberry.

A Melhor Ação Psicoterapêutica

Meu psicoterapeuta foi embora. Estou sozinho no mundo. Sozinho? Jamais. E se estivesse? Dou conta. Só preciso de alguma ajuda. Deixa pra fevereiro...

* Não é que a gente consegue também se tratar com nossos pacientes??? E a questão de sozinho no mundo tá mais pra Coleção Vaga-lume, vocês lembram?

A Cena Mais Engraçada

Que seria da vida sem risadas? Lembro-me de muitas, mas o bom humor de alguns dos meus próximos tem-me proporcionado ótimos momentos. Talvez valha citar a gente dançando Calypso, em qualquer circunstância.

* Meus momentos mais engraçados e gostosos têm sido junto de Christine, Cristina, César e Fábio, principalmente nos pilotos de nosso programa "Eu sou Rhyttah!", né, Maria Rita???

O Maior Drama

Eu, hospital, cirurgia, dor, repouso; uma semana de descanso.

Vó, hospital, CTI, cemitério.

Talvez dor, né.

* Foi pesado. Acho que o maior é o de sempre: por quê? Por que não? Por quê?

O Melhor Livro

Acabei de acabar "O Caçador de Pipas", que insisto em chamar de "O Livreiro de Cabul", kkk. BB

* Lembrar o que é BB tem sido interessante... Enfim, li a biografia do Ricky Martin e foi muito pesado, porque veio junto de uma crise braba na Cidade Maravilhosa, mas fez bem... Fora isso, uns 3 ou 4 livros iniciados... só iniciados...

A melhor festa

Prêmio Gente & Ideias, da jornalista Adriana Queiroz, a querida Drikka, do Jornal O Norte de Minas.

* Minha festa de "Anivertura ou Formassário" foi um ótimo presente, e ainda contou com a presença dos meus queridos Caju e Tarcísio.

A Maior Briga

Baixei as armas. Não conseguiram me provocar tanto.

* Nem sei de quem vocês estão falando...

A Maior Decepção

Engraçado como muita coisa ruim gira sobre o mesmo assunto. Enfim. Perceber que há pessoas muito fracas neste mundo...

* Não me decepciono mais com estas pessoas, que passaram a ser dignas de dó. Acho que minha decepção continua a ser com alguns aspectos da vida; só alguns... talvez um...

A Maior Conquista

Pensar num novo futuro azul. BB

* Engraçado, conquistas profissionais não me engalanam, e olhem que são muitas. Penso que são, pra variar, os amigos que vamos fazendo pela vida afora...

O Maior Aprendizado

A vida, aqui está, aqui se foi. E a respeitar o tempo das pessoas. Jogar 3 pedrinhas de gelo e seguir em frente; exercício...

* Em boca fechada não entra mosquito, e é sempre bom ter em quem confiar de verdade.

O Melhor Filme

Gostei muito de "O Corte" – adoro humor negro.

Vocês sabem que quase não assisto a filmes, né. Acho que "Meia noite em Paris" teria sido ótemo... Teria...

A Música Mais Marcante

Apesar de atrasada, mas tenho meus motivos, neam. BB

"Não precisa mudar", principalmente a parte em que "A gente se ajeita numa cama pequena"...

* Gente, quanta lembrança. Enfim, "What's my name?" da Rihanna tem sido a que me causa mais.

A Melhor Imagem

Redescobrir as imagens 3D...

* Como disseram que exagerei, coloquei um não-identificado na cara das crianças; normalmente, tapam-se os olhos, mas não pude deixar de mostrar a expressão dos olhos da coitada da guria...

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A Coisa Mais Estranha:

A tal da reforma ortográfica. Fiquei com ódio de o trema sumir. Acho que eu fazia parte dos 10% da população que o usavam. OK, 4%.

* Voltar a usar óculos...

O Melhor Cantor

Dizem que tem que ser a Lady Gaga, mas eu lá consigo abandonar Madonna? Aqui no Brésil, Vanessa da Mata continua mandando...

* Ó eu abandonando dona-menina-Madonna... porque agora quem manda é Rihanna, vulgo Alcione mais nova...

O Melhor Programa de TV

Nesse fim de ano, com o repouso, virei noveleiro novamente, e a das 7 tá ótema. Eu faço caras e bocas...

* Volto pro jornalístico, Bom Dia Brasil, mas agora o Renato vai pra Londres... E Lie to Me também é muito bom, só que passa muito tarde, depois do Jô na terça-feira...

O Maior Vício

São 3 juntos: Orkut, Facebook e Twitter. Êita coisas pra fazerem a gente perder tempo. Mas nos aproxima tanto das pessoas...

* Agora só tenho Facebook, e está um pouco de lado. Eu diria que dormir voltou a ser meu vício e o tenho feito muito pouco.

O Melhor Tweeteiro

Tio Will... @realwbonner . Se bem que os tweets do @santoEvandro são impagáveis. A pior de todas e a Narcisa, aff, até ignorei...

* Categoria inexistente!

A Melhor Sensação

Sim, existo, e não tô jogado, não. BB

* Eles também confiam em mim!

A Pior Sensação

Novamente a impotência. E não é sexual. É diante da morte mesmo...

* Saber que não é exatamente daquele jeito...

O Melhor Conselho

"Faça o que você sente." (Do meu coração pra minha cabeça.)

* Ouça primeiro e fale depois.

O Maior Medo

De não ser verdade. Ou de o problema ser comigo.

* Velhice e solidão juntas devem ser phoda!

A Maior Perda

Vovó, sem dúvida. Mas a morte de Gabriel no primeiro semestre mexeu mais comigo do que eu pensava ser possível... Dona Morte é mesmo uma feladaputa!

* Sim, feladaputa, levou Ró este ano... e Tio Né... e mais um bocado de gente... Feladaputa!

O Maior Sinal de Maturidade

Minha reação diante das coisas relativas a Vovó. Alguém precisa manter a cabeça no lugar. Providências precisam ser tomadas. Fizemos o que devíamos. "I did what I had to do." Tenho certeza de que, modéstia às favas, pra variar, ela se orgulha(ria) de mim.

* Reconhecer que não dou conta de tudo.

O Melhor Presente

Camisetas e vinhos continuam sendo a escolha certa. Tem uma certa camisa azul que tem um certo motivo pra ser o melhor presente físico. Agora, presente não físico, apesar de o ser? BB!

* Minha viagem pros EUA pra ver Maris! \o/

A Melhor Compra

Minha cama de casal box. Adeus dor nas costas.

* E, realmente, a dor nas costas acabou. As companhias de noite foram, além dos meus 6 travesseiros, só amigos em viagem. Enfim... A melhor compra dos últimos dias foi meu sapatênis, que não me deixa nem tão formal, como não gosto, e nem tão informal, como adoro, pra exercer determinadas ações profissionais.

A Melhor Campanha

Faça xixi no ralo durante o banho pra economizar água.

* Acho que trazer à tona a questão da homofobia tem sido uma boa linha de campanhas.

A Maior Surpresa

Um "oi" no mês de julho. BB

* Não foi exatamente uma surpresa, mas me perguntaram na embaixada americana se eu falava português, hehehe... Na verdade, surpresa deles e modéstia minha, kkk...

A Melhor Frase do Ano

Quis mudar a "Life is a very peculiar creature" (A vida é uma criatura muito peculiar) de 2008, e aí mudei pra "Life is a squared shrew" (A vida é uma megera ao quadrado); mas, diante dos apelos, mudei pra "Life is a celebration."

* Não tenho mais frases, mas meu amigo Murphy costuma dizer que "Tudo sempre pode piorar", e acho que ele não tá errado...

A Melhor Aquisição

Um cortador de pelos nasais, kkk.

* A Gol. KKK! Não, não comprei a companhia do Constantino, mas ela estar aqui, e agora 2x por dia, só me faz sentir menos perdido aqui na Roça... Meu cartão de crédito que o diga...

A Maior Epifania

Spooning rulez! BB

* Trabalhar muito não dá dinheiro a ninguém, mas se fazer o que se gosta, putz, não tem preço.

A Maior Descoberta

De que nem tudo está perdido. O mundo dá voltas, e pode ser que Papai do Céu lhe esteja querendo mostrar algo mesmo, ainda que seja na Roça...

Esta foi a frase de 2008. Acho que a mudaria agora para "O mundo dá voltas, e Papai do Céu lhe mostra algo, ainda que seja na Roça...". Thanks, Babes!

* Pois é, retrô 3 neste aspecto. Mas, os burros emocionais, infelizmente, não são espécie em extinção.

Dois mil e dezejos

* Dois mil e onzejos (não funciona!), mas funciona com dozejos, já pro ano próximo!

1- Que tenhamos namorados, namoradas, beijos e grifes.

* Amém!

2- Que a Psicologia seja pro povo entender-se e entender.

* Amém!

3- Que o PT se escafeda.

* Até que Dilmona não tá dando tanto fora, não.

4- Que eu leia mais livros.

* Continuação: Que eu leia mais livros não técnicos.

5- Que Buenos Aires seja só o primeiro destino do ano.

* Que a ida aos EUA este ano seja só a primeira de inúmeras visitas além-mar na retomada.

6- Que nos violentemos menos.

* Amém!

7- Que o povo aprenda que vinho seco é que é vinho.

* E que uns bons drink têm seu lugar.

8- Que sobre salário no fim do mês, e não mês no fim do salário.

* Amém!

9- Que a impressora não dê problema na madrugada antes de entregarmos o trabalho.

* Ou o PC mesmo, neam...

10- Que nossa formatura seja show!!!

* E foi, graças a Deus.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Timeless…

Like I always say, I’m used to coming here when I’m the busiest.

I used to post whenever I was pissed off or when I was too happy not to share with everyone (or feel as if I were doing that), but now that we can microblog, real blogs have been quite out-of-date, at least for me, though I’m not into TT any longer.

Well, I’ve just dropped by cos I’ve asked my Gold 1 students to write a blog post and said they could come here for an example, so, here it is. We can talk about whatever we want, and people may comment if they feel like.

Today, I feel it’s just time to let people know that last holiday’s crisis has gone away, and I’m just getting ready for the next challenges in both personal and professional lives. I’ve been giving my best, feeling a little bit strange about this new routine, denying some facts, overcoming some difficulties, but living it all, and trying to be happy, that’s just for a change, of course. I think this year has lots to give to me and to everyone, for the weirdest it has started…

There’s no Holy Week’s trip, but the year is promising. And, may Susan be right, it’ll rock!

Best cheers,

Mr Wu.

PS: Traditionally, I post some picture or something different, now I post a clipping that really explains why men shouldn’t ever write advice columns…

whymenshouldnt

domingo, 6 de fevereiro de 2011

2011th NONSENSE with total sense!

Long time no post!

Sim, sim, meus amigos NONSENSErs... Come d'abitudine, estou cheio de coisas pra fazer e resolvi postar... Depois do advento ferrenho do Facebook, que aí a gente posta um pouco todo dia, (toda hora?,) os blogs perderam um pouco de sua utilidade anterior... Eu, por exemplo, acumulava um monte de coisa que me incomodava e depois vomitava aqui no NONSENSE, agora, ao invés, a gente cospe, comenta, recomenta, curte (though I "like" it), discute e tudo mais. Aliás, meus amigos que moram fora, tipo a Camilla e o Cles, sempre disseram que o FB era o futuro em que as pessoas phynnas e chiques do mundo já estavam reunidas... O Twitter me deu mó preguiça, e eu raramente vou lá hoje em dia; a gente sente uma necessidade terrível de estar conectado o tempo todo, e daí o vício fica pior do que já é normalmente (ainda que persista a curiosidade de saber o que o Tio Will e o Tuf andam fazendo). E o tal do Yakult, putz, virou lugar de propaganda, todo mundo faz seu anúncio lá e o negócio virou foi outdoor: é festa, é viagem, é empreendimento, e ninguém mais manda uma notícia direito por lá. Só não aposentei estes últimos dois por falta de coragem, para o TT, e de tempo, para o Orkut, porque tenho fotos por lá que ainda não tenho no HD, porque assim que as baixar, ui, vai ser "¡Adiós, muchacho!".

Bem, os que convivem comigo sabem que sou habitué em casamentos, ou casórios, como prefiro dizer. Acho que celebrações são sempre muito bem vindas, principalmente porque marcam momentos. Minha segunda formatura foi um momento fenomenal, pelo qual adoraria passar de novo, ainda que talvez não aconteça, porque, como dizem uns por aí, "Essa é sua faculdade número quanto???" E quando falo da formatura, digo o baile, digo a colação de grau, a aula da saudade, a missa, o culto, cada um com sua importância única. Saudades da facul e dos meus coleguinhas... Uma foteeeeenha pra matar saudade...

auladasaudade

Mas voltando aos casamentos, cerimônias especiais como estas precisam de e/ou permitem toda a pompa e circunstância. Mas aí o povo vai todo mequetrefe, todo maltrapilho... Vão falar que eu tô ficando doido, e sei que isso não é verdade pra grande maioria, mas tem cada coisa que parece vinda ou da década de 1920, ou que é fruto das combinações mais infelizes... Nem vou falar nas meias brancas ou nos ternos guardados na garrafa que alguns homens usam... Putz, se os noivos tiveram o esmero em se preparar e gastaram convite conosco, o mínimo que podemos fazer é irmos chiques, mesmo. Já houve vez de eu ir mais chique que o noivo, mas essas circunstâncias foram particulares, e faço questão de usar terno pra ir a casamento. As mulheres, bem, capítulo à parte. Claro que a noiva é o centro das atenções. O noivo, coitadinho, é um mero detalhe; mas um detalhe que normalmente está de fraque, e que é o cara mais feliz do dia, né, ou da noite, kkk! Enfim, vamos lá.

terno

Convidados de casamento e padrinhos: terno escuro é a pedida. "Ah, Worney, você tava de terno cinza hoje, e o tom nem era tão fechado assim." Pois é, tem que saber se dá ou não, ou se estão todos limpos, kkk... Mentira, foi de propósito, decidi ir com um menos escuro porque o casório era mais cedo, mas terno escuro, meias pretas com sapatos e cinto pretos, ou meias marrons com cinto e sapatos marrons (meias brancas jamais, never, nunquinha da silva!!! Até se o terno for, argh, bege ou 'pérola', a meia é marrom, combinando com sapato e cinto.). E cerca de 1 cm da manga da camisa deve ficar para fora da manga do blazer, respeitando o limite braço-mão. E pode brincar, mas nada de gravata do Mickey, isso é só com as cores da gravata e da camisa, principalmente fazendo contrastes mais chamativos, pra quebrar a seriedade de quem quiser... e puder. Ah, e o botão: sempre o botão de baixo do blazer fica aberto, repito, a-ber-to. E tem uma coisa chata: levantou-se, abotoe o paletó; sentou-se, abra-o. É chato mesmo, mas fazer o que, né; aliás, não tão chato quanto o senta-levanta que às vezes acontece... E dá pra ficar com o blazer fechado enquanto estiver sentado? Acho que sim, vide os apresentadores de TV, só que terno aberto quando estiver em pé não rola, fica muito desleixado. E se você for phynno e fashionable: terno skinny e/ou com um botão só, e gravata fininha!

fotovestido

Meninas, pelo amor de dadá, branco é cor exclusiva da noiva. Se ela for com outra cor, e estamos torcendo (mamãe e eu) para irmos a um em que a noiva ouse usar vermelho, e comunicar antes, deixem a cor para ela. Mas como quase todas usam branco, deixem o branco pra ela, e pra decoração. E aí é hora de ousar, com cores exuberantes, vestidos vaporosos em modelos de tecidos nobres, brilhos e brilhos, joias ou bijoux menos discretos mesmo, principalmente quando a cerminônia for mais tarde. Acho fino (e perigoso, mas super vale à pena) o estampado. Cortes mais ousados também são bem vindos, lembrando-se de que igreja não é lugar de ficar mostrando colos em decotes profundos, pernas em ultraminissaias (que palavrão, será que tá no Acordo?) ou as costas todas de fora: compostura no templo! Usem saltos altos, sandálias chiques, façam jus a todo o investimento financeiro e emocional dos noivos. Ah, e preto é proibido! "E meu preto básico, que me emagrece, que que eu faço com ele?" Uai, guarde pra outras ocasiões, casamento é momento de alegria, e não de urubuzar, já bastam os homens de terno escuro... E por último: madrinhas, mães dos noivos, combinem a roupa, que é a coisa mais certa a fazer, para cada uma poder usar uma cor diferente e não ficar parecendo que vocês estão usando roupa em série, pois aqui não são os EUA.

Aliás, nos últimos casamentos e cerimônias a que fui, a mulherada estava usando e abusando do penteado moicano. Houve um em que, só que contei, havia 13 moicanas... Muito bonito, mas pra que a repetição, né. Só que aí veio dia 1º, a Marcela Temmer usou uma tal de uma trança pro lado, e essa agora é a vedete. Vale lembrar que a Marcela tava muito boa (ela é!), só que completamente inadequada para uma cerimônia formal como a posse presidencial, e os tecidos e o ombro de fora não tinham nada a ver com tal situação – olho vivo! E por último, meninas mais jovens podem usar curto, mas usem cores e brilhos, pois, afinal, é tempo de festa!

E pra constar. Este último casório a que fui foi na Matriz aqui de Moc. Fico com muito dó (dó é masculino, pra quem não se lembra!) daquela igreja. Vivi muito de minha vida de igreja lá, e me dói ver a m**da que fizeram por lá, deixando-a com cara de chinesa, porque todos os santos pintados lá são chineses, ou japoneses, ou vietnamitas, vai saber, orientais, xenodermas, porque têm os olhos puxados, aff... Como eu e um amigo artista blagueamos: uma ode ao mau gosto. Menos mal que pintaram a porta de azul depois, porque aquela igreja azul com a porta rosa estava podre. E lá dentro, nuh, muita poluição visual, não há quem aguente. Sei que vai ter gente que vai torcer o nariz, mas gosto não é igual a b**da que todo mundo tem, é uma questão de se ter ou não, então...

Falando em chiquesse, ou falta dela, alguém aí foi a essa palestra? Deve ter sido chiquetíssima, já que a palavra após 'palestra' eu nem consegui achar no dicionário...

0512_081609

Bem, boa notícia. Foi aprovada pela Anac a vinda de mais um voo da Gol pra Moc Roça City. Estamos menos longe da civilização.

A Gol recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar novos voos entre São Paulo/Congonhas e Montes Claros (MG), com escala em Belo Horizonte/Confins (MG). As operações terão início no dia 14 de março e serão realizadas três vezes por semana com aeronaves Boeing 737-700 Next Generation.
A nova operação partirá de São Paulo às 9h25 e fará escala em Confins às 10h30. O pouso no destino final está previsto para as 12h15. No sentido inverso, a aeronave decolará de Montes Claros às 12h50, com escala em Confins às 14h01, chegando na
[sic] capital paulista às 15h49. As passagens de São Paulo podem ser encontradas a partir de R$ 189. Com origem em Confins, R$ 79. Fonte: www.montesclaros.com

Outra questão sobre a qual tenho pensado bastante ultimamente é relativa ao time de vôlei (volley!!!) de nossa cidade. Pela primeira vez na vida, estou dizendo "nós" quando me refiro aos resultados da seleção. É que o envolvimento se torna maior, pois conheço alguns dos meninos e o treinador. (Aliás, parêntese, muito engraçado que eles malham na FW13 pela manhã e, de repente, não mais que de repente, o horário começou a encher, kkk... E mais engraçado ainda é quando converso com eles, ou algum deles vem conversar comigo, e o povo fica olhando, olhando, tipo, "quem é esse negão com quem o povo do vôlei tá conversando? Muito engraçado isso...) Daí, eu sempre comemoro quando o time ganha, posto no FB e tals, e uns amigos apresentaram uma visão um pouco negativa quanto ao fato, o que me colocou para pensar. Para quem não mora por estas playas, Moc Hell City está uma verdadeira Moc Roça City também, porque guiar nas ruas asfaltadas é como dirigir em um rally, tudo esburacado... Na saúde, os centros de saúde e os hospitais estão em colapso total, e até CLI tá rolando. Impostos, claro, não deixam de ser cobrados, mas investimento em cultura, em educação, em outras áreas, tudo vai pras cucuias... ou pra outros lugares que não arrisco dizer quais sejam... Os funcionários contratados foram exonerados (pra se economizar no caixa de janeiro) e não chamaram os que passaram no último concurso, daí abrem processo seletivo meio com coisas que nos fazem pensar as intenções que há por trás. Pagamento, vish, atrasado todo mês, nem dá pra eles fazerem compromisso. Mas aí, panis et circensis, a política do pão e circo, porque o povo feliz não pensa em problemas. Já dizia Marie Antoinette, não entendendo nada: "Por que eles reclamam?", "É porque não têm pão, Majestade.", "Mas se não têm pão, porque não comem brioches?"... Não sou o povo feliz, penso e vejo de perto os problemas, mas também não sou hipócrita, não finjo que isso não existe, só não vou é deixar de gostar de algo em função disso, pois o ** não tem necessariamente a ver com as calças. I'm so damn sorry!

Ah, nem sendo irônico também, quero contar para vocês que, agora amigo de Norma e de Bia Falcão, meu lixo virou outro. Deem só uma olhadinha... Eu sou rhykkah!!!

Pracontinuaraserchique

Então, pra finalizar este textículo, que já tava com saudades, eis que agora sou psicólogo. E vou fazer minha propaganda! Estou atendendo na clínica, e quem precisar de meus serviços, é só entrar em contato. Trabalho com orientação vocacional e também com atendimento clínico em abordagem psicodinâmica a adolescentes e adultos (mas meus sócios atendem crianças). Aliás, explicando para o povo em geral, que pra o povo não em geral eu também já tive que explicar: de acordo com VandenBos (2010, p. 768), a psicoterapia psicodinâmica refere-se a "aquelas formas de psicoterapia, enquadrando-se dentro da tradição psicanalítica ou derivando dela, que vê os indivíduos como reagindo a forças inconscientes (p. ex., motivação, impulso), que se focaliza em processos de mudança e desenvolvimento, e que premia o autoentendimento e a dedução de significado do que é inconsciente. A maioria das abordagens psicodinâmicas compartilha aspectos comuns, como ênfase em lidar com o inconsciente no tratamento, ênfase no papel da análise da transferência e o uso de análise e interpretação do sonho."

Sentence of the day

"Não entendi, mas gostei", by Luciana Gimenez, shared by Tio Phil...

* Song of the Day*

Eu realmente gosto do Mika da Grace Kelly, do Lollipop, mas procurando outras coisas dele em meus achados, descobri essa "Something, something", que é do Mika Singh, um cantor indiano, e tô ouvindo repetidamente. Na verdade, a versão que tenho é menos dançante e mais dance do que essa, mas tá valendo.

 

Ósculos e amplexos!

Mr Wu